terça-feira, 4 de novembro de 2014

Saudade do que tenho. Saudade do que não possuo. Saudade de nada. Saudade de ter saudade. Sonhei contigo e de novo me apercebi de que sem ti sou saudade. Respiro e expiro saudade. Riu saudade e choro saudade. Se a saudade existisse por algum motivo seria. Para nos lembrar do que queremos mas não podemos. Sinto saudade todos os dias porque para mim a tua presença não tem substituto. Tento abstrair-me de várias formas. Pensei que a maneira mais eficaz fosse dormir mas nem ai consigo para de sentir a tua falta. Nos meus sonhos apareces sempre feliz, talvez por me ver ou talvez por apenas nos sonhos me veres. De qualquer forma sei que pelo menos durante esse período de tempo que sonho a saudade desaparece momentaneamente, mas, a partir do momento em que desço das nuvens onde habitas, tal como o ser angelical que és, e toco com os pés no chão apercebo-me de que estava a sonhar. Não fico triste. Fico apenas ansioso por te ver mais uma vez. Gosto de controlar os meus sonhos pois nos meus sonhos acontece o que quero e apenas o que quero. O que quero é bastante simples, fazer te feliz que por sua vez faz de mim feliz. Transbordas felicidade e eu apanho-a de poros abertos. Quero ter o prazer da tua companhia de novo. Vivo saudade.

Sem comentários:

Enviar um comentário