domingo, 22 de junho de 2025

quando te abraço,

sinto entre nós um certo espaço,

uma certa distância,

amiga de infância,

que chegou, tardiamente,

estás em todo o lado menos no presente.


a amargura da despedida,

ausente,

manchou a minha vida,

fez de mim descrente.


ausente,

de tudo,

o coração não mente.


um grito mudo,

choro interno,

prematuro inverno.


a verdade?

não a conheço...

talvez por maldade,

de quem desconheço.

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