quinta-feira, 5 de junho de 2025

a tarde perfeita:


fiquei perplexo pela simplicidade do seu sorriso.

sorriso que, embora simples, é genuíno.

confesso que, durante a sua fala, me perdi,

não por me aborrecer com o conteúdo do assunto,

mas por me fascinar as suas expressões faciais.


o medo de não a conseguir olhar diretamente nos olhos,

não faz, agora, sentido.

percebi, cedo, que podia confiar nela,

e, quando retomei a escuta-la, voltei a encontrar-me.


ela fez-me sentir várias emoções,

numa só tarde,

e, sem se ter apercebido,

ajudou a reviver a esperança que outrora abandonei.


não sei o que nos aguarda,

sei, somente, que quero descobri-lo,

talvez por ser curioso,

mas, também, por acreditar que podemos ser algo,

genuinamente puro,

benéfico a ambos.


ainda me encontro estupefato,

e espero que isto não seja só um sonho.

quando acordar, amanhã,

espero reencontrar-te. 

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