fiquei perplexo pela simplicidade do seu sorriso.
sorriso que, embora simples, é genuíno.
confesso que, durante a sua fala, me perdi,
não por me aborrecer com o conteúdo do assunto,
mas por me fascinar as suas expressões faciais.
o medo de não a conseguir olhar diretamente nos olhos,
não faz, agora, sentido.
percebi, cedo, que podia confiar nela,
e, quando retomei a escuta-la, voltei a encontrar-me.
ela fez-me sentir várias emoções,
numa só tarde,
e, sem se ter apercebido,
ajudou a reviver a esperança que outrora abandonei.
não sei o que nos aguarda,
sei, somente, que quero descobri-lo,
talvez por ser curioso,
mas, também, por acreditar que podemos ser algo,
genuinamente puro,
benéfico a ambos.
ainda me encontro estupefato,
e espero que isto não seja só um sonho.
quando acordar, amanhã,
espero reencontrar-te.
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