quinta-feira, 30 de julho de 2020

laughs that burn your skin
yet they own your soul
she's not yours anymore
you know nothing of her

she's not your toy
neither your side job
caress the magical orb
pray for momments of joy

she does not believe
kindess where it exists
she does not believe
afection that breathes

motions of reckless dances
times where she was careless
now she smells lies on pure souls
now she hates those who lover her to the bone

smiles that burry you beneath
undercover monsters crawl your skin
ghosts of the past haunt your dreams
depression hidden behind laughs

she's not your toy
neither your side job
caress the magical orb
pray for momments of joy

ask me anything
she does not know me 
a prisioner of her image
where she moves gracefuly

tears drown me under the sea
nightmares where my hand's faiding
faiding from hers
there's a gap inside of me

you do not believe
kindess where it exists
you do not believe
afection that breathes

you do not believe
kindess (where it exists)
you do not believe
afection (that breathes)

terça-feira, 28 de julho de 2020

no cemitério de cigarros que mato encontro uma amargura aditiva e termenda. nas cervejas que consumo encontro um sentido inexistente e a sensação de que os problemas não existem. a cada corte, a cada queimadura, a dor desaparece. prefiro ver o sangue escorrer a minha perna do que pensar em ti pois pensar em ti é a maior dor que já senti.

hoje em dia não passo de um mentiroso para ti. invejo o meu eu passado e a inabalável confiança que depositavas em mim. com o passar do tempo cada vez me apercebo mais que sou um falhado. sou incapaz de manter relações, talvez por medo do que ai vem, talvez isto tudo aconteça inconscientemente. para ser sincero, não sei. o que sei é que tudo o que toco se transforma em pó. tudo aquilo que eu provo apodrece.

com as memórias manchadas que carrego, endoideço. cada vez mais se torna difícil fazer o básico. torna-se mais complicado, todos os dias, distinguir a realidade do fictício. talvez minta por querer criar um cenário em que tudo é como eu gostava que fosse. talvez minta, não por maldade, mas por me ser necessário. a minha realidade destrói-me diariamente e sucessivamente. gostava de ser mais forte, mas não sou. gostava de ser uma pessoa que inspirasse confiança, mas não sou.

salto, agora, em trapézios e atiro-me de ravinas, vezes sem conta. a cada queda me apercebo do quanto mereço sofrer. torna-se claro que o meu propósito atual é a auto-destruição e sabotagem. não encontro outra explicação. sinto remorsos e culpa. sinto ódio por mim mesmo. a cada chapada e a a cada murro que levo o meu sorriso começa a crescer. nunca poderei redimir-me. estou condenado a um ciclo onde sofrerei, vezes sem conta, até morrer.

talvez na morte encontre uma saída, talvez na morte encontre paz e silêncio... talvez. para ser sincero, não descredibilizo a hipótese de vidas passadas. talvez esteja a pagar por o que fiz, não numa vida, mas num conjunto delas. estamos todos ligados pelo destino e a cada ato de bondade ou de ódio vidas mudam. mudam numa forma que nos é impossível percepcionar.

o destino passa pelas mãos de todos, mas somos realmente livres? as nossas ações são realmente da nossa responsabilidade? sinceramente, não sinto que assim o seja. quando sinto um impulso e me deixo levar por ele, de quem é a culpa? minha? serei eu culpado por ser doente? por não saber controlar os meus estímulos? penso que sim e, mais uma vez, culpabilizo-me de tudo o que se passou na minha vida, até hoje.

as lágrimas custam a cair quando o coração está seco. a fonte da vida faleceu e levou consigo tudo o que lhe pertence. gostava de poder olhar-te nos olhos e dizer que não sou tudo isso que dizes que sou, mas, pensando bem, estaria a mentir, mais uma vez. a luz ao fundo do túnel perde a intensidade a cada crepúsculo. o fim está próximo. escrevo nas paredes com o meu próprio sangue. "a vida é uma merda".

sábado, 25 de julho de 2020

ruas, becos sem saída,
o que sou? sou nada,
nadador que não sabe nadar
bem que pode espernear,
marés despreocupadas.

mães que foram privadas
dos seus filhos
e dos seus trilhos.
palavras venenosas,
rimas asquerosas.

quem sou eu? ninguém,
da vida sou refém,
para a morte irei
num dia que nunca saberei.

sons que saboreei,
sorrisos que disfarcei,
quem somos nós? imagens de outrem,
coisas que fiquei sem,
odores que memorizei,
mentiras que alimentei.

fomos feitos por alguém,
percentagem igual a cem,
risos tristes e olhares catatônicos,
pão nosso de cada dia,
homem que não ri, rapaz que nunca ria,
beleza artificial, rios de tônicos.

vontade inabalável,
ato reprovável.

cozinhas que sustentam a fome,
corpos sem nome,
rosto sem face,
pessoas sem classe.

e por isso vos pergunto
ideias de um tonto,
quem são vocês? o que são?
amar sem perdição?
acompanhar na solidão,
só eu e o meu coração,
vozes místicas e consequentes,
conto as vezes que mentes.

copo cheio de inércia,
príncipes de pérsia.

o musgo preenche as paredes,
peixes presos nas redes,
alma faminta por mais,
filho de outros pais,
veneras temporais
pois a cada casa destruída
outra será erguida.

remar até ficar sem força.
força que te força
a ficar dormente,
pessoa que nunca te olha de frente,
dúvidas permanentes,
raiva que sentes.

chora lágrimas de mágoa e descontentamento,
sorri, aceita cada momento,
nada ganhas em chorar,
disseram-me que ajudava a sarar,
só me ajuda a renovar,
e a cada renovação
fico com a impressão
que já não sou eu
já nem sou teu.

atira-me terra para a vista,
procuro a próxima pista,
aves que já nem voam,
momentos que já foram,
perdidos para o nada que é o esquecimento,
desolação, em drogas fermento,
comprimidos da alegria, comprimidos mórbidos,
sou um rolar de dados,
má sorte inerente a qualquer romântico,
afundo-me no atlântico,
cidade submersa e abandonada,
bebé que não nada,
família remunerada,
telhado desfalcado,
muro quebrado.

anseia a ceia que encontras na teia.

aranha desmembrada,
natureza revoltada,
o que fazemos aqui? desencontrados do natural?
caminhamos para o nosso próprio funeral.

sábado, 18 de julho de 2020


avança devagarinho para o teu destino
não temas a estrada sem rumo.

transmite a tua verdade silenciosamente
afasta-te de pessoas maldosas e manchadas
o mundo está preenchido de engodos
embora que ao mesmo tempo exista muita beleza.

aceita as desventuras da vida
e nunca cedas para o desespero.

somos tão merecedores da vida
como as raízes que nos alimentam.

mesmo que todos os sonhos sejam desfeitos
mesmo que se perca o norte à vida
mesmo nos momentos mais sombrios

não percam a esperança
pois a esperança nunca morre sozinha.


não temas o desconhecido
o abrir de uma porta,
cujo conteúdo é surpresa,
é um ato de coragem.

aceita o tempo
e a morte que lhe é inerente.
tenta estar em paz com tudo, e todos

não cries inimigos
para inimigos bastamos nós próprios
e a nossa mente.

tenta não ser arrogante
a arrogância atrapalha somente.

cuida das tuas relações
ama, consola e adiciona
para que nos últimos instantes
não tenhas arrependimentos.

anseia e trabalha para alcançar a felicidade
pois somente o positivo é natural.

foge de pensamentos vis e tentadores
controla as tuas ações.

tem em conta a sapiência dos anos
mantém a chama acesa
ama-te, descobrirás que não estás sozinho
quando a hora chegar,
vai suavemente para os braços dos anciões
vai sabendo que fizeste tudo ao teu alcance.

somos infantes das galáxias
somos um grão de areia
um suspiro ao som do vento
e como a ultima gota
que cai da nuvem chorosa
o teu percurso fará sentido
a tua pele, os teus músculos,
os teus ossos e o teu espírito
serão o alimento das futuras gerações

após a morte de uma flor
outras surgiram
fortes, únicas e tuas descendentes.
no final, tudo fará sentido,
por isso, parte cheio
cheio de orgulho
e sem fome.
vai….

quarta-feira, 15 de julho de 2020

palavras inacabadas
prédios sem escadas
muros sem cimento
tornado sem vento

profecia enigmática esta que revivo
não me sinto nem morto nem vivo
na partida do sol para outro universo
atiro-me para o espaço
garganta presa e sem ar
encontro-me totalmente imerso
no vazio de um falso abraço
movimento recorrente e circular

destino que hei de realizar
chuva carregada de ódio e sangue
futuro de quem Deus zangue
cruz nas costas irei carregar

sou o fogo que arde os teus pés
sou a água que salvou Moisés
sou o vento que levanta casas
ira que me arrasas
pergunto-me se tens fim
futuro sem mim
porque me trazes conforto?
apenas para me iludir? queres-me morto?

talvez as vozes tenham razão
talvez deva abandona-la, vida mentirosa
dás para tirar, preso na tua ilusão
campa de cemitério sem rosa
vida de quem nunca foi amado
vida de quem foi enganado
parabéns universo, fodeste-me bem
faço-te uma vênia, aceito o que vem

dava tudo para agarra-la
aquela que roubou o que me era mais precioso
esperança que partiu na sua ausência
dava tudo para reconforta-la
despeço-me do meu eu orgulhoso
incontrolável impertinencia
visões rasgadas e esquecidas
são essas as coisas mais apetecidas

no final do verão se não o fizer
certificar-me-hei de que nunca mais o farei
abraço a inercia inerente do não acordar
que seja o que ele quiser
aquele que é omnipotente, a sua vontade cumprirei
abismo quente e rochoso, serás o meu novo lar
you go to sleep without telling me goodnight, every night.
in the great universe of dreams, we never meet.
I miss our long forgotten plans.
can't we go back to what we were?
will my heart ever let you go?
your spells charm me, even after years.
when you move, when you brush your hair,
I can see your back getting more and more distant.
there will always be things we don't understand,
we are like flies stuck in a midnight web.
I feel completely lost when I taste your lips
wanting you more than I ever deserve,
maybe that's my biggest crime,
so I fly in circles. I feel dizzy. I feel nervous,
so I fly around in circles, in circles.
you kill my thirst for passion,
my thirst for lust.
kiss me under the last moon of august,
when the birds start to migrate,
when our love will start to dissipate.
from the blight stained wings I carry,
I learned that a wingless bird is as useful as me.
find me where we last said goodbye,
find me, find me,
or we shall never return.
i'm stuck flying around in circles,
in circles.


Las calles de mi ciudad están solas sin tu presencia, la cama que era mía no parece más mía sin tu compañia. Ja lo se que quebré tu confianza, pero quiero que sabias que estoy tintando hacer las cosas que nunca fis por ti. Dejame entrar en tu vida mas una vez, por favor. No puedo seguir viviendo una vida sin ti. No puedo aguantar una vida honde tu me ignoras. Comprendo que todo e todos están contra nosotros, quizás ate tu vaya contra mi. Gustaba de te decir las cosas que se pasaran en tu ausencia. Quiero que me cuentes todo lo que paso en mi ausencia. No me abandones. Estoy nadando contra la fuerza del océano zanjado. No se lo que hacer mas para llamar tu atención. Te quiero, te quiero más que todo. Estoy preparado para cualquier castigo. Estoy preparado para sufrir e llorar por ti los vises que sellan necesarias. Te amo.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

a mentira:

palavra traiçoeira,
convivo contigo diariamente,
lobo vestido de ovelha,
agulha num mar de areia,
é a pessoa que não mente,
qualidade velha,
prestes a morrer,
sem descendentes para a fazer renascer.

a voz que profana,
vil e tirana,
invade o meu espaço sucessivamente,
cabelo privado de pente,
é assim esta liberdade minha,
tempos em que verdadeiramente a tinha,
cabeça calculista e insana,
é esta a mente de uma pessoa desumana.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Carta não lida:

não sei por onde começar, talvez pelo inicio. quando ainda não era um adolescente, já me sentia abandonado. soube, desde cedo, o significado de solidão, e isso assustava-me. quando me apercebi do quão sozinho estava, diariamente, recorri às tecnologias para preencher o vazio que sentia dentro de mim. na altura não sabia, mas esse seria um vício que havia adquirido, desde jovem. comecei a ter medo de pessoas, das interações e das mascaras. sentia como se não conhecesse ninguém verdadeiramente, nem mesmo a mim. quando me tornei adolescente já sabia o que era sentir ódio e raiva. descontentamento e inveja. inveja de ver todos os meninos com os seus pais, como riam e sorriam. como tudo parecia estar bem. na minha casa era cada um no seu canto. sem carinhos, sem afeto.

sai de casa tinha 15 anos, fui morar com a minha mãe, que na altura conhecia pouco. esta senhora a quem chamo mãe demonstrou realmente o que é ser mãe. nunca me abandonou, esteve sempre presente e deu-me afetos sempre que precisei. no entanto, sentia uma revolta enorme por ela ter saído de casa. tratei-a mal, e isso fez-me sentir um filho horrível e culpado. ao longo da minha adolescência criei amizades, algumas que duraram até hoje. amigos que, também, estiveram lá para mim, sempre. isso causou-me confusão, alegria e mágoa, pois pensava que tinha amigos apenas porque ninguém me conhecia de verdade. ninguém conhecia o monstro que era ou o monstro que sou. conheci também uma rapariga, cujo nome não vou dizer, ela ajudou-me a gostar de mim próprio e, tal como a minha mãe, aceitou-me pelo que eu era. senti, pela primeira vez na vida, amor. sentimento complexo que, sinceramente, não sabia como lidar com ele. no final tudo acabou mal, porque sempre que alguém se aproxima demais de mim, eu afasto-os demonstrando parcialmente o que sou de verdade. minto e condiciono. manipulo.

aos dezoito anos tentei-me matar, tomei uma caixa de olanzapina e cortei os pulsos. encontraram-me à entrada do meu prédio, desmaiado. lembro-me de ver a minha mãe a correr para mim e de pensar, vai tudo correr bem agora que ela está aqui. quando acordei, no hospital, o meu pai olhou para mim com um ar triste e desiludido. essa imagem marcou-me muito, especialmente porque quando sai de casa dele deixamos de falar durante dois anos. o meu pai nunca me fez sentir como se merecesse o louvar de quem se esforça, porque ele sabia que eu nunca me havia esforçado. sempre fui preguiçoso. nunca dei o meu melhor em nada. e ele sabia. embora isso, o meu pai ensinou-me muito e hoje sou o que sou devido à sua influencia. nem sempre as experiencias más fazem de nós más pessoas. podemos aprender com elas e mudar o ciclo do ódio. foi graças ao meu pai que me soube proteger. em quem escolher confiar. a quem me abrir. foi graças ao meu pai que aprendi a viver sozinho, porque na verdade, estávamos os dois sós e abandonados. eu e o meu pai não somos muito diferentes, na realidade até somos demasiado iguais, embora ele não admita. sempre quis ser como ele, pois ele sempre foi o meu herói. os meus pais sempre acreditaram em mim, sempre me deram o essencial e às vezes até a luxúria da vida. apostaram nos meus estudos, acreditaram que me ia formar, e ainda hoje trabalho para não os falhar. é por eles, e por mim, que tento lutar diariamente contra as vozes que me assombram, que me seguem e condicionam. as pessoas não sabem o que é o desespero até quererem ouvir a sua voz interior e não a conseguirem encontrar com tanto ruído que anda lá dentro.

não me vejo como um só, vejo-me como vários. chamem-me maluco, chamem-me Fernando Pessoa. não me importa, porque para mim sou apenas eu. ser "diferente" é algo de que me orgulho, porque ao longo da minha vida as minhas escolhas não eram as de uma pessoa "normal". uns seguiam as estradas, outros atravessavam o rio de barco, outros voavam por cima das planícies. eu? atirava-me para o meio do matagal, cortava-me nos picos, nas pedras, escorregava em poças, mas no final chegava onde queria chegar. o sofrimento é a porta pela qual todos aqueles que querem crescer têm de passar. não temam a dor. a dor é passageira.

aos vinte e três anos, decidi tomar mais uma dose incrível de comprimidos e mutilar-me de novo, desta vez para calar as vozes e para me focar no presente. não me orgulho do que fiz, pois os meus pais e amigos sofrem com as minhas ações. eu fico triste com isso, como é obvio, mas comportamentos desadaptativos são a unica coisa que aprendi na solidão. sinto-me sem esperança. pois embora faça de tudo para ficar melhor as vozes não param. é uma luta diária. sou eu a tentar restaurar o meu sentido de self. sou eu a tentar não assustar os que me rodeiam. eu posso ser um monstro, mas nem todos os monstros são maus. alguns são doceis, mimosos e só precisam de afeto. gostava que houvesse menos estigma em volta destas temáticas. porque as pessoas com condições semelhantes e não semelhantes à minha sofrem todos os dias, todas as horas, todos os anos. é um verdadeiro inferno.

depois de escrever isto tudo sinto-me melhor. sinto como se me tivessem tirado um peso de cima das costas. esta ideia foi-me proposta por uma profissional e supostamente o seu titulo é carta não lida. eu não gosto de cartas não lidas, por isso partilhei isto convosco. quem sabe tenha ajudado alguém, nem que seja a compreender melhor o outro.

domingo, 5 de julho de 2020

ruas pavimentadas,
degraus de escadas,
paredes grandes, paredes inabaláveis,
janelas, vidros impenetráveis,
calçada descalça,
cinto sem calça,
câmara grava cada movimento,
desde embrião a pinto,
ovelhas ordenam formigas,
no final são todas amigas,
palavras omitidas,
imagens refletidas,
é o caos, é o fim,
colheita do rim,
é o destino,
é o desaparecer do menino,
natureza profanada,
mãe desesperada,
a tua beleza é um engodo,
flor carnívora de bonitas cores,
preso no lodo,
chuva constante nos açores,
chuva que refresca a mente,
sigo em frente,
estrada sem retorno,
planeta deixado ao abandono,
vidros estilhaçados cortam-me os pés,
respiro fundo, conto até dez,
elevo-me, recomponho-me,
refresco-me, impulsiono-me,
casa só com portas fechadas,
moro cá dentro,
memórias encontradas,
preso no seu centro,
as marés sobem,
abrigo inundado,
visões que me fodem,
estou trancado,
trancado no meu armário,
cheio de monstros e sombras,
sou um peixe num aquário,
odeio-te, passado que me assombras,
canto canções de melancolia e desespero,
talvez seja tudo um exagero,
talvez seja tudo um pesadelo,
carta que aguarda a abertura do selo,
deita-me num mar de rosas,
lê-me as tuas prosas,
fecha-me a pestana,
faz-me a cama.