Vozes roucas.
Prepara-te para o homicídio.
Adivinha o que vou fazer à tua espécie. Genocídio.
Afoga-te em gás, pego fogo à tua auto estima.
Adivinha, rima atrás de rima,
Esquivo-me das tuas balas como o Neo,
Parto-te ao meio, como o teu interior, bolachas oreo.
Pessoas dizem-te que nunca às de conseguir,
como se fossem eles a decidir.
Devo de me importar com opiniões de pessoas que não me respeitam?
Com o meu desejo por mais, fome insaciável.
Querem que seja prestável.
Pessoas que nem me aceitam.
Calem-se com os vossos comentários idiotas,
Lidem com as minhas inabaláveis frotas.
Culpem me pela vossa inutilidade.
Atirem-me areia para os olhos.
Vocês não passam de trambolhos.
Criaturas que se alimentam de maldade.
Cuscos e intrometidos,
cambada de bandidos.
Henrique, isto é tudo um mal entendido.
Desiludido, por não me ter apercebido,
que todos vós serviram-se e cuspiram no prato onde comeram.
Nojentos, parasitas da humanidade,
pessoas que não crescem com a idade.
Mesmo antes de ter começado, esta batalha já perderam.
Sentirei-me melhor? Miserável cá dentro.
Parem de fingir, sinto-me rejeitado.
Sinto-me negligenciado.
Cabeças de coentro.
Deixem-me ir.
O pior ainda está para vir.
Prometo-te, hei de fazer um banquete.
Bandejas de sonhos espezinhados.
Sonhos estes que matei.
Ao pé de mim não passas de um cadete.
Corações cozinhados.
Acusam-me que roubei.
Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão.
Sei que não precisas de mim, quando não precisas de mim,
sinto que não me vês, a minha vida não tem sentido.
Salto das nuvens, caio no chão.
História próxima do fim.
Passado e presente. Este futuro é merecido.
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