sábado, 27 de dezembro de 2014

Talvez me iluda
Com o passar dos anos nada muda
Talvez seja outra a realidade
Assim é viver no meio da complexidade

Vejo as portas abrirem-se
As portas que fecham o teu coração
Talvez alguém tenha ouvido a minha oração
Ou talvez sejam apenas dois jovens a iludirem-se

Com o passar do tempo vejo o que não via
Algo que sem saber não compreendia
Embora acredites nos teus defeitos
Eu vejo-os como belos encantos

Sei que não vez o que vejo
Mas nos meus sonhos os teus lábios beijo
O que dizes ser um defeito
O meu coração obténs com esse teu jeito

De ser algo contraditório
Ou talvez imaginário
Os defeitos tornam-se recantos
Os recantos onde visito quando sonho com os contos

Em que contigo posso estar
Sem no amanhã pensar
Apenas o momento passar
Pela tua maneira de ser me apaixonar

Vezes e vezes sem conta
Um coração partido monta
Quando te olho
A felicidade colho

Quando o teu sorriso oiço
Uma vontade de rir sobressai
Algo que desce mas nunca cai
Faz com que saia do poço

Nos mais escuros dias sei
Que uma luz de presença encontrei
Desviando a escuridão para os arredores
Acompanhar-te-ei onde quer que fores

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