imagino o que teria acontecido se me tivesses convidado a entrar contigo no carro. penso e repenso em como seria ter a tua mão na minha coxa, enquanto me beijavas num descontrolo controlado. quero ser peça de puzzle. quero encaixar em ti e tornar-me num só contigo.
a vontade de te querer ou o querer ter-te só por mais uns breves instantes não me deixam dormir nesta noite onde luto contra os meus desejos. desejo-te. desejo-te na integra e desejo-te vulnerável e descoberta nos lençóis da minha cama. não te prometo que me controlaria se a tua carne tocasse na minha ou se os teus dedos percorressem o meu peito, mas prometo-te que mesmo descontrolado seria delicado e sensível, pois tudo o que é belo e frágil merece o meu afeto.
quero descobrir esse teu lado. quero explorar as curvas do teu corpo, quero morder-te o pescoço arrancando da tua pele todas as incertezas e os medos associados ao julgamento e às mascaras que usamos, mas que não são necessárias hoje, na cama que te pertence nesta e em todas as outras noites que queiras navegar pelas nuvens de seda e algodão.