segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

If I could go back
To where we first met
I wouldn't change a thing
Even if my heart is broke
My love for you remains true
So when I cry i won't make a sound
When I shout my voice remains unheard
When my fists punch the wall
My soul remains intact

So in the pain I find shelter
In the dark I find pleasure
I'm not afraid to die
I'm afraid my anger dissapears
I want to set this cursed world on fire
Turn reality upside down
Shatter your shell in to little pieces





segunda-feira, 23 de outubro de 2017

One day I met a boy
The boy had a strange expression on his face
And on his back there were two wings
One was scorched and engulfed in darkness
The other was bright and overflowed with kindness
He looks me in the eyes and at that moment I saw his life
Neither a demon or an angel
Not a human or an animal
All his life he endured pain
His anger reflected has short term pain
In him I could see myself
But I could also see my fears
The fear of exploding
The sacrifices he made
Just for others to be safe
His life full of guilt
His past full of sins
started to wonder if there was a place in the world for this person
Like an object that was broken and could not be repaired
Like a malfunction in the system
A glitch that was not corrected
A bug that was not reflected
I looked at him, and has I did, I realised I was looking at a mirror
I start to wonder who am I
A shadow of who I was
And a reflection of who they want me to be
The voices never stop
The hallucinations haunt me even in my dreams
I wanted a way out
I wanted to escape
I wanted to be unable to feel
I wanted to be unbroken
So I stopped seeking in others what I lacked
And I become cold, frozen in time
I know that I'm not living but instead I am killing time
Time is draining my essence, I became something else
The apple that feel of the tree was rotten
That apple was me
In the darkness I seek a place to hide
A place to disappear
Eternal suffering waits for those who've never lived
Please let go of my hand
Please let me rest
Let me lay my head upon your chest
Let me sleep the pain away
Don't come after me when I leave
For I walk a solitary path
The wolf that lost his pack
I wish to seek revenge
Against the world that changes
The empathy people feel
Transformed into pity
The generation of sleep depravation
Raised by people who took things for granted
Who turned their backs not just to others
But to themselves as well
We don't lose when we fall
We lose when we fall and never get up
I wish I could change the world
But a fish cannot climb a tree
Let me fade away
Let go of me

domingo, 15 de outubro de 2017

Na solitária companhia dos meus pensamentos
Procuro uma resposta ao que me incomoda e atormenta
Tento expor o que sinto por palavras já que por comportamentos não o demonstro
Sei que tudo o que não fiz se tornou em arrependimentos
Para os evitar, para no futuro os ignorar, tiro da minha face esta fenda
Seguindo as pistas que para trás deixaram, encontro um rastro

Não me posso limitar a um pensamento uniforme
Em que todos os cenários são previsíveis e monótonos
Talvez um dia desta inércia me reforme
Sei que é impossível ao meu coração não causar mais danos

Entre chorar lágrimas secas
Ou gritar palavras mudas
Limito-me ao pensamento
Sonho com histórias míticas
Historias estas que tentaram ser omitidas
E por um período curto de tempo, das crueldades diárias me ausento

Considero a minha mente um mundo inexplorado
Existe tanto de mim que não sei, e tanto que quero saber
De todos as experiências há sempre algo a aprender
Com o meu crescimento sinto-me realizado, não concretizado
Pois sei que ainda existem muitos anos para viver
E que o resultado nunca vai ser o esperado
Exactamente por assim o ser, optei por levantar a cabeça e sorrir
Nem sempre é mau estar errado

Gostava de me poder exprimir melhor
Mas ainda o estou a tentar perceber
Espero que com os que amo possa aprender
Talvez um dia deixe de ser um rapaz e passe a ser um senhor
Não de nome, mas de atitude
Pois de nada serve termos boas ideias na mente
Se não as usamos no presente
Fazer do mundo um lugar melhor, isso sim é uma virtude





quinta-feira, 13 de julho de 2017

Todos os dias encontro-me frente a frente contra uma entidade que me é familiar à muitos anos. Uma resposta à minha fraca e frágil personalidade. A medicação engaiola esta minha segunda persona que só tem forças para se manifestar ao exterior quando estou em momentos de tremendo stress ou quando a minha vida está em perigo de cessar de existir. Creio que com o passar dos anos ao conviver com esta segunda voz, que me atormenta no dia-a-dia, absorvi algumas das suas características. Torneio-me mais frio, desconfiado de todos. sem a capacidade de confiar em alguém para realmente me expressar e demonstrar aquilo que sinto. A minha vontade de viver começa a diminuir e, lentamente, os pensamentos de suicídio vêm à flor da pele. Não é obra desta minha persona, cujo nome desconheço, mas sim obra da minha doente mente que, já fraca, desespera em busca de algo que foi e nunca mais vai ser. Sei que a vontade de viver não deveria de vir da satisfação da companhia de alguém mas este alguém marcou-me de tal maneira que a sua ausência é semelhante a um vazio que me consume e, pouco a pouco, torna-se num buraco negro, pronto para absorver todo o que a sua volta se encontra. Tal como só damos valor ao que temos quando o perdemos também só sentimos saudade do que foi mas já não é. Isto acontece pois vivemos algo, uma experiência passada, que nos marcou. Foi com uma pessoa muito especial que aprendi a amar e, acima de tudo, aprendi o que significava ser amado. Na altura os meus pais não me compreendiam, tal como eu não me percebia a mim. Esta pessoa deu-me carinho, conforto, felicidade e, acima de tudo, deu-me um motivo para viver. Até a conhecer, planeava a minha morte à muito tempo. Durante o período em que a pude ter ao meu lado, a dor diminui, consideravelmente. pois sabia que todos os dias podia contar com ela. Não por precisar de alguém mas sim por precisar dela, e só dela. Em ter perdido essa relação virei-me para os meus amigos, para coisas superficiais e sentimentos que vinham rápido e iam rápido. Naturalmente, percebi que estas coisas não me traziam a felicidade que desejava. Afundei ainda mais fundo na depressão quando perdi muitos dos meus amigos mais próximos. Por fim, virei-me para a minha família e desenvolvi o que restava das minhas amizades. Hoje em dia consigo viver, embora os momentos de felicidade sejam quase escassos mas, com muita tristeza minha, penso todos os dias em descarregar esta raiva e angustia em alguém. Em mim ou em outros. Preciso de ajuda, já tentei ser honesto com alguém qualificado para me ajudar contudo estas ajudas acontecem muito esporadicamente. Já recorri a medição sugerida por médicos e segui à risca as normas e procedimentos que necessitava de cumprir para que tudo acontecesse como de esperado. Já me auto-mediquei, durante muitos anos. Nada disto funcionou. As vozes cessaram e agora sinto-me sozinho, vazio. A dor de sofrer por saber que nunca mais a vou ter não desaparece. Estou perdido e navego agora sem uma doca para me atracar. Navego e navego, em busca de uma resposta. Quem se perdeu não foste tu, fui eu.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Estou confuso. Não se hei de acreditar no destino ou não. Sei que, não acredito num conjunto de variáveis constantes que não mudam independentemente do que façamos. Acredito que através de gestos e atitudes podemos traçar um caminho, que não está escrito nas costas do destino ou numa folha de papel em branco. Mas, embora tenha dificuldade em acreditar que o meu destino já esteja traçado, quando encontro o amor e o tento agarrar ele escapa-me pelos dedos. Quando finalmente encontro algo que faz com que o meu relógio comece a andar, peço a Deus para que ele pare. Porque? Porque sempre que sinto magoo-me. Eu compreendo que é um preço a pagar para um dia sentir felicidade. Mas a realidade é que a felicidade que obtenho vem de um mundo que não existe. Um plano astral criado pela minha mente para escapar a dura realidade que vivo. Quando me permito sentir o meu coração é inundado de sentimentos negativos. O medo do fracasso. A fobia da desilusão. E tudo isto acontece ao mesmo tempo, abstinente de sonhos, o meu mundo começa a ficar cada vez mais escuro. Olho em meu redor e vejo tudo o que sonho ter. Sorrisos, amor, esperança. Como posso eu rir quando só tenho vontade de chorar e gritar. Como posso eu amar sem nunca ser amado em retorno. Como posso eu ter esperança quando tudo o que eu sempre quis me é tirado em prole de algo que não compreendo. Temo que tudo isto seja a consequência do futuro que tracei por mim mesmo. Ao decidir que a minha felicidade valia menos do que a dos outros, comecei a troca-la por todos os que amava. Agora tudo o que tenho são os sorrisos dos outros. Custa-me viver assim. É este o meu destino? Escalar as escadas da vida sem um ombro amigo para me apoiar? Pergunto-me quanto mais tempo vou aguentar assim.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Estranho seria ler uma página branca. Não sou estranho. Sou diferente. Gostava de dizer que no meu mundo mando eu mas não é essa a realidade. A realidade é o que sinto. A minha realidade. Estou adormecido à muitos anos, já nem sei o que é sentir. O prazer de rir, a necessidade de sentir. Acordo apenas para encontrar que o meu relógio emocional não anda nem desanda. Então apôs muitos anos de tentar, sem qualquer resultado, deixei os meus braços cair. Desisti de um dia acordar e vir a amar. Magoado e frustrado. Assim vivi. "Eu não sou um romântico por natureza. Eu nunca permitiria a mim mesmo ser dessa forma, mas ao sentir uma vez, mesmo por um momento, o que senti por ti, tu arruinaste-me, eu não me quero contentar com menos. E isso assusta-me.". Eu não a conheço, nunca perguntei ao meu anjo qual o seu nome. Não faço ideia se o teu coração já pertence a outro, ou se ainda te pertence a ti. Gostava de te dizer que o meu ainda consta no meu peito, mas se assim o disse-se, estaria a mentir. Suavemente e com carinho senti uma mão quente e amiga, a acariciar-me o interior. Senti paz e tranquilidade. Sem dar conta na altura, descobri que o meu coração já não era meu. "Então de quem será?", questionei-me eu. Pensei e reflecti, o que descobri não tinha qualquer relevância. Então pensei que talvez o coração se tivesse cansado de se sentir só e sem amor e do meu interior se tivesse farto. O que eu não esperava era encontrar o meu anjo caído, no café ao pé da minha casa. Não sei o que fazer. Apenas sei que quero falar com este anjo. Conhece-lo, entende-lo. Sei que a resposta para a pergunta à qual me questiono todos os dias está contigo. Sei que se te conhecer o meu coração encontrarei.
Eu não sou um romântico por natureza, eu nunca permitiria a mim mesmo ser dessa forma mas, ao sentir uma vez mesmo que por um momento o que senti por ti, tu arruinaste-me, eu não me quero contentar com menos. E isso assusta-me.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

"Odeio raparigas bondosas. Basta uma troca de palavras que fico nervoso. Mandar mensagens ainda o torna pior. Basta recebermos uma mensagem delas que nos faz o coração fraquejar. Se recebermos uma chamada delas acabamos por ficar a olhar para o histórico de chamadas com um sorriso estampado na cara como um idiota. Mas eu conheço melhor. Acerca daquela coisa que se chama de bondade. Se alguém for simpático para mim sei que também o são para outros. Quase que me esqueço disso às vezes . Se a verdade é cruel tenho a certeza que mentiras são realmente bondosas. Por isso a bondade é uma farsa. Fico sempre com esperanças que algo aconteça e no final interpreto sempre mal o seu significado. A um determinado ponto perdi a esperança. Sou um solitário experiente, nunca mais vou cair na mesma asneira. Sou um guerreiro veterano e sou o melhor a perder. Por isso vou sempre odiar raparigas simpáticas."

terça-feira, 28 de março de 2017

Estudar para trabalhar para uma família começar. Socializar, beijar, amar, procriar. Uma nova pessoa criar para ao longo da vida educar para mais tarde um ser concretizar. Fumar, beber, chorar, dormir, erguer, reflectir. Tudo isto me parece interessante, não pelo facto de todos nós fazermos tudo isto, ou pelo menos uma parte do enunciado, mas se puder dar a minha honesta opinião, para além das boas vivências da vida, temos que abdicar de algo, uma parte de nós próprios por assim dizer. Tempo, energia, tudo isto origina um contra-tempo, antes de ter uma opinião valida, já esta vida vivia. Quando finalmente decido o que fazer da minha vida já era tarde de mais para o fazer, já se passou a fase de fazer grandes mudanças. Com o crescer da nossa essência enraizemos-nos a sociedade, às pessoas, aos lugares, às responsabilidades. Responsabilidades? O que são? A enorme força que nos consome, tal como os eucaliptos, tudo a nossa volta consumimos. Matamos os nossos irmãos, tiramos um objectivo à nossa criação. Não o de viver, mas sim o de querer. Quero isto, quero aquilo. Vivemos do consumismo e da possessão. Não de emoções, de valores, mas sim de bens! Estamos tão ocupados a comer a enorme quantidade de merda que nos bombeiam todos os dias na televisão. Banco abre! Enganei-me. BANCO FECHA! Pai ama filha. Ups! Pai mata filha grávida de sete meses! Está nos embutido no sangue matar. Até o nosso próprio lar sacrificamos... Para o que? Uma vida abundante de prazeres. Que bons "vivãns". O que é feito do amor pelo próximo? Pelas outras gerações, de todos os seres vivos que de vivos já nada não têm. A sua existência não passa de ser o que é para nos passar a por comida na mesa a baixos preços e baixa qualidade. Vidas reduzidas limitadas ao espaço de uma sela à espera de serem chacinados. Agora pensa comigo, o que é que estamos aqui a fazer? Queres ser recordado pelo que? A geração que apesar da sua aparente "inteligência" fodeu tudo! Desculpem o termo mas realmente não há outra palavra para o descrever. Somos todos uns montes de merda. Não só pelo que fazemos aos outros mas pelo que não fazemos. Temo que o planeta não rode à volta do sol mas sim aos umbigos da nossa arrogância. Embora não tenha crenças religiosas prezo para que algo mude. Uma chapada de luva branca. Algo que nos faça acordar deste coma emocional que todos vivemos. Espero que apesar da minha crítica ainda estejam a pensar que isto tudo é bastante interessante e positivo! Para que mudar certo? Até uma próxima.
        Percorro as aguas ensanguentadas em busca de uma resposta. Discórdia e raiva borbulham o meu interior. Pergunto-me como hei de viver se o meu coração não se encontra no meu corpo. A sombra da morte aparece e sussurra-me ao ouvido, através da morte perceberás. Então continuo caminhando, em busca do meu coração. Não sei se o perdi ou se me o roubaram...
        Na solidão e no silêncio procuro conforto. Algo que não encontro na companhia de outro corpo. Ás vezes escondo-me pois é de ti que eu sinto falta. Troquei a minha felicidade e a tua por uma resposta incompleta. Agora sinto-me vazio e tu nem sentes. Talvez seja isso que me causa  desconforto, o facto de tu nem sentires nada. Todas as outras pessoas desvanecem em comparação com o teu ser. És o meu anjo, deste-me a conhecer o amor, que na altura era só mais uma palavra. És a minha insegurança, pois sem a tua luz a minha sombra é engolida por todas as outras. 
        Sinto-me imponente face a todos os pensamentos que percorrem a minha mente. Sinto que não tenho controlo sobre as minhas acções. Acredito que quando se ama nunca se esquece. Para além de nunca te ter esquecido ainda te sinto a cada bater do meu coração. Acredito que não estou a viver, estou apenas a matar o tempo. Então resido na fina linha que separa a vontade de viver e a vontade de morrer. O meu corpo pede-me para desistir, para de respirar e cair, não prosseguir. Não acredito que não tenha feito a minha parte para que isto mude. Já tentei esquecer-te através de inúmeras maneiras. Já te tentei substituir, já te tentei odiar e detestar, Como nada resultou deixei de sentir. O vazio apoderou-se de mim. Não tinha motivação para comer e dormir. Desisti de falar com outras pessoas e fechei-me de todos os outros. Como nada tinha sinto de fazer decidi tomar uma caixa de comprimidos inteiros para ver se o barulho de fundo acabava. E acabou. Não me lembro do que se passou nos dias que seguiram esse evento mas uma coisa sei, nesses dias no vazio me tornei.