terça-feira, 28 de março de 2017
Estudar para trabalhar para uma família começar. Socializar, beijar, amar, procriar. Uma nova pessoa criar para ao longo da vida educar para mais tarde um ser concretizar. Fumar, beber, chorar, dormir, erguer, reflectir. Tudo isto me parece interessante, não pelo facto de todos nós fazermos tudo isto, ou pelo menos uma parte do enunciado, mas se puder dar a minha honesta opinião, para além das boas vivências da vida, temos que abdicar de algo, uma parte de nós próprios por assim dizer. Tempo, energia, tudo isto origina um contra-tempo, antes de ter uma opinião valida, já esta vida vivia. Quando finalmente decido o que fazer da minha vida já era tarde de mais para o fazer, já se passou a fase de fazer grandes mudanças. Com o crescer da nossa essência enraizemos-nos a sociedade, às pessoas, aos lugares, às responsabilidades. Responsabilidades? O que são? A enorme força que nos consome, tal como os eucaliptos, tudo a nossa volta consumimos. Matamos os nossos irmãos, tiramos um objectivo à nossa criação. Não o de viver, mas sim o de querer. Quero isto, quero aquilo. Vivemos do consumismo e da possessão. Não de emoções, de valores, mas sim de bens! Estamos tão ocupados a comer a enorme quantidade de merda que nos bombeiam todos os dias na televisão. Banco abre! Enganei-me. BANCO FECHA! Pai ama filha. Ups! Pai mata filha grávida de sete meses! Está nos embutido no sangue matar. Até o nosso próprio lar sacrificamos... Para o que? Uma vida abundante de prazeres. Que bons "vivãns". O que é feito do amor pelo próximo? Pelas outras gerações, de todos os seres vivos que de vivos já nada não têm. A sua existência não passa de ser o que é para nos passar a por comida na mesa a baixos preços e baixa qualidade. Vidas reduzidas limitadas ao espaço de uma sela à espera de serem chacinados. Agora pensa comigo, o que é que estamos aqui a fazer? Queres ser recordado pelo que? A geração que apesar da sua aparente "inteligência" fodeu tudo! Desculpem o termo mas realmente não há outra palavra para o descrever. Somos todos uns montes de merda. Não só pelo que fazemos aos outros mas pelo que não fazemos. Temo que o planeta não rode à volta do sol mas sim aos umbigos da nossa arrogância. Embora não tenha crenças religiosas prezo para que algo mude. Uma chapada de luva branca. Algo que nos faça acordar deste coma emocional que todos vivemos. Espero que apesar da minha crítica ainda estejam a pensar que isto tudo é bastante interessante e positivo! Para que mudar certo? Até uma próxima.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário