quinta-feira, 18 de junho de 2015

Quando entro num quarto as luzes não acendo
Na penumbra permaneço
A tristeza esqueço
A escuridão já não me dá medo

Gosto de mentir
Não gosto de sorrir
Gosto de não perseguir
Não gosto de me rir

Gostava de o teu riso rever
Gostava de nunca me esquecer
Dos dias em que a felicidade adotei
Das noites em que na felicidade me tornei

Agora sei o que é morrer
Cair ao chão sem me erguer
Um coração que deixou de bater
Uma alma que deixou de viver

Não sei o que fazer
O tempo deixei de sentir
Só penso em desistir
Só penso em dormir

Adormecer sabendo que o amanhã não vem
Porque a euforia de viver já não tem
Que me dera ao passado voltar
Pois é a única maneira de te reencontrar

Então os olhos fecho e adormeço
Com esperanças de esquecer mas não esqueço
Até aos sonhos me acompanhas
Nos meus sonhos te entranhas

A complexidade do que sinto é minha culpa
Os meus problemas analiso com uma lupa
Algo que devia de lutar
Algo que devia de confrontar


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