Quando entro num quarto as luzes não acendo
Na penumbra permaneço
A tristeza esqueço
A escuridão já não me dá medo
Gosto de mentir
Não gosto de sorrir
Gosto de não perseguir
Não gosto de me rir
Gostava de o teu riso rever
Gostava de nunca me esquecer
Dos dias em que a felicidade adotei
Das noites em que na felicidade me tornei
Agora sei o que é morrer
Cair ao chão sem me erguer
Um coração que deixou de bater
Uma alma que deixou de viver
Não sei o que fazer
O tempo deixei de sentir
Só penso em desistir
Só penso em dormir
Adormecer sabendo que o amanhã não vem
Porque a euforia de viver já não tem
Que me dera ao passado voltar
Pois é a única maneira de te reencontrar
Então os olhos fecho e adormeço
Com esperanças de esquecer mas não esqueço
Até aos sonhos me acompanhas
Nos meus sonhos te entranhas
A complexidade do que sinto é minha culpa
Os meus problemas analiso com uma lupa
Algo que devia de lutar
Algo que devia de confrontar
quinta-feira, 18 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
Nem tudo o que vem vai
Nem tudo o que vai volta
Quando uma porta se fecha abre-se outra porta
Pega a folha que dita o teu futuro e ela incendiai
O que foi já lá foi e não importa
No que toca a solidão já me tornei pai
Pai de tudo o que há para saber
Pai de tudo o que há para aprender
Pai de tudo o que há para viver
Pai de tudo o que há para sobreviver
Dona do teu futuro és
Dono do meu futuro sou
A solidão escolheu e lá ficou
A solidão aceitas, a solidão és
A solidão já nada me ensina
O professor agora sou eu
Nada me dá adrenalina
O professor sempre fui eu
Nem tudo o que vai volta
Quando uma porta se fecha abre-se outra porta
Pega a folha que dita o teu futuro e ela incendiai
O que foi já lá foi e não importa
No que toca a solidão já me tornei pai
Pai de tudo o que há para saber
Pai de tudo o que há para aprender
Pai de tudo o que há para viver
Pai de tudo o que há para sobreviver
Dona do teu futuro és
Dono do meu futuro sou
A solidão escolheu e lá ficou
A solidão aceitas, a solidão és
A solidão já nada me ensina
O professor agora sou eu
Nada me dá adrenalina
O professor sempre fui eu
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Por algum motivo no tempo parei
Nele te olhei e lá fiquei
Nele te toquei e te esperei
Nele te esperarei e nele ficarei
És uma linda borboleta
Dás vida à monótona praceta
Voas no tempo como voas na minha barriga
Espero que para o passado voltes para que o futuro eu persiga
Os teus olhos olho e penso
Quem me dera ao passado voltar
Respiro fundo e repenso
Um antigo amor gostaria de poder voltar a amar
Nele te olhei e lá fiquei
Nele te toquei e te esperei
Nele te esperarei e nele ficarei
És uma linda borboleta
Dás vida à monótona praceta
Voas no tempo como voas na minha barriga
Espero que para o passado voltes para que o futuro eu persiga
Os teus olhos olho e penso
Quem me dera ao passado voltar
Respiro fundo e repenso
Um antigo amor gostaria de poder voltar a amar
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Apanhas-me de surpresa de novo
Das-me um motivo novo
Para ir viver e respirar
E ao tempo que nos atormenta, matar
O meu coração apanhas
Espero que cuidado tenhas
Pois ele é frágil e mole
Frágil e mole
Sê o ameno
Eu serei o doce
Gostava que o que foi, fosse
Comparo algo que nem é grande nem pequeno
Borboletas sinto na barriga
Pelos menos atos o universo me castiga
O medo de te perder para sempre me instiga
Talvez um dia para um final feliz prossiga
Das-me um motivo novo
Para ir viver e respirar
E ao tempo que nos atormenta, matar
O meu coração apanhas
Espero que cuidado tenhas
Pois ele é frágil e mole
Frágil e mole
Sê o ameno
Eu serei o doce
Gostava que o que foi, fosse
Comparo algo que nem é grande nem pequeno
Borboletas sinto na barriga
Pelos menos atos o universo me castiga
O medo de te perder para sempre me instiga
Talvez um dia para um final feliz prossiga
terça-feira, 9 de junho de 2015
Tenho tanto para te dizer
Tanto para te oferecer
Algo que te faça compreender
Algo que me vai fazer contradizer
Tudo o que da minha boca saiu
Curar o que te feriu
Fazer-te rejeitar o que agora sentes
Peço-te que por nos tentes
As minhas sombras voltaram
À minha cabeça chegaram e lá ficaram
A tristeza elas me demonstram
Os meus pensamentos minaram
Agora sei o que não sabia
Sinto o mesmo que outrora sentia
Sei que sempre te quis
A amar já não sou um aprendiz
Agora dou o braço a torcer
Tinhas razão e sempre a tiveste
Tempos difíceis por minha culpa viveste
Se estiveres em baixo ajuda-me a ajudar-te a erguer.
Pergunto-me se ainda pensas em mim como eu penso em ti
Gostava de ser uma mosca e voar por aí, pousar em ti
Ouvir o que nunca ouvi, conhecer o que nunca conheci
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Será que a outro mostras o que a mim já não demostras?
Será que és minha amiga como sou teu amigo?
Em ti procuro um abrigo
Será que chamas a outro o que a mim chamavas?
Será que o tratas como a mim me tratavas?
Sei que te magoei
Como tu ficaste eu também fiquei
Direito não tenho de te falar
Já sofri e já chorei
Já gritei e lamentei
Quase um ano passou e o meu coração sozinho ficou
Já sofri o que tinha a sofrer
Já paguei o que tinha a pagar
Os meus sentimentos fez fortalecer
Agora sei o que é amar e sozinho ficar.
Foi o rumo que escolhi
Vejo agora o quanto errado estava
Das tuas palavras no outro dia me lembrava
O passado por instantes vivi.
Agora dou o braço a torcer
Tinhas razão e sempre a tiveste
Tempos difíceis por minha culpa viveste
Se estiveres em baixo ajuda-me a ajudar-te a erguer.
Tanto para te oferecer
Algo que te faça compreender
Algo que me vai fazer contradizer
Tudo o que da minha boca saiu
Curar o que te feriu
Fazer-te rejeitar o que agora sentes
Peço-te que por nos tentes
As minhas sombras voltaram
À minha cabeça chegaram e lá ficaram
A tristeza elas me demonstram
Os meus pensamentos minaram
Agora sei o que não sabia
Sinto o mesmo que outrora sentia
Sei que sempre te quis
A amar já não sou um aprendiz
Agora dou o braço a torcer
Tinhas razão e sempre a tiveste
Tempos difíceis por minha culpa viveste
Se estiveres em baixo ajuda-me a ajudar-te a erguer.
Pergunto-me se ainda pensas em mim como eu penso em ti
Gostava de ser uma mosca e voar por aí, pousar em ti
Ouvir o que nunca ouvi, conhecer o que nunca conheci
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Será que a outro mostras o que a mim já não demostras?
Será que és minha amiga como sou teu amigo?
Em ti procuro um abrigo
Será que chamas a outro o que a mim chamavas?
Será que o tratas como a mim me tratavas?
Sei que te magoei
Como tu ficaste eu também fiquei
Direito não tenho de te falar
Já sofri e já chorei
Já gritei e lamentei
Quase um ano passou e o meu coração sozinho ficou
Já sofri o que tinha a sofrer
Já paguei o que tinha a pagar
Os meus sentimentos fez fortalecer
Agora sei o que é amar e sozinho ficar.
Foi o rumo que escolhi
Vejo agora o quanto errado estava
Das tuas palavras no outro dia me lembrava
O passado por instantes vivi.
Agora dou o braço a torcer
Tinhas razão e sempre a tiveste
Tempos difíceis por minha culpa viveste
Se estiveres em baixo ajuda-me a ajudar-te a erguer.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
A noite parece
O sol entristece
Uma lágrima aparece
O universo envelhece
As flores murcham
As nuvens para um choro marcham
O vento faz as folhas cair
Um sorriso ao diabo faz florir
As ondas batem violentamente nas rochas
Uma tempestade se aproxima
As aves afastam-se das costas
Vemos-nos para a próxima
O sol entristece
Uma lágrima aparece
O universo envelhece
As flores murcham
As nuvens para um choro marcham
O vento faz as folhas cair
Um sorriso ao diabo faz florir
As ondas batem violentamente nas rochas
Uma tempestade se aproxima
As aves afastam-se das costas
Vemos-nos para a próxima
Penso que as portas se voltaram a abrir
As flores do jardim voltam a florir
As crianças caem mas continuam a cair
A imagem do meu tio vejo a rir.
Que sentimento nostálgico é este?
Batimento ao meu coração deste
Sentimento rápido e quente
Voltam a fazer de mim crente
Vontade de te ver
Vontade de ter vontade de te ter
As cores quentes volto a ver
Todo este mundo te quero oferecer
Mostrar-te as maravilhas do mundo
Fazer-te esquecer o submundo
Quero sair deste fundo
Quero ver-te ao nascer do sol
O meu coração duro fica mole
Espero que a camada de ódio esfole
As flores do jardim voltam a florir
As crianças caem mas continuam a cair
A imagem do meu tio vejo a rir.
Que sentimento nostálgico é este?
Batimento ao meu coração deste
Sentimento rápido e quente
Voltam a fazer de mim crente
Vontade de te ver
Vontade de ter vontade de te ter
As cores quentes volto a ver
Todo este mundo te quero oferecer
Mostrar-te as maravilhas do mundo
Fazer-te esquecer o submundo
Quero sair deste fundo
Quero ver-te ao nascer do sol
O meu coração duro fica mole
Espero que a camada de ódio esfole
Fantasmas já não persigo
Tornar-me num fantasma consigo
No teu fantasma me tornei
E assim fiquei
Conquistei o meu interior
Os demônios enviei para o exterior
De tanto conviver com eles num deles me transformei
Algo que não percebia mas agora sei
Tentei fugir de mim mesmo
Mas a sombra seguia-me até à escuridão
Vou para a cama e lá fico de plantão
Já não tento fugir de mim mesmo
Nas ocas e secas lagrimas que choro
Um quadro elaboro
O teu rosto já desfocado
As memorias vão se partindo bocado por bocado
A tua presença ainda sinto
Nos mais negros dias de luz
O meu coração no escuro pus
Paro, penso e reflito
Só precisas do ar que respiras,
Só precisas do ar que respiras.
Para viver com certeza
Convivo com a tristeza
No fundo bati e ainda cá estou
"Quantos dias ele aguentou?"
Todos os dias do friorento verão
Todos os dias amenos do inverno
Como algo partido e inútil me verão
Vivo um diário inferno
Porque é que não te vais embora?
Afasta-te do meu ser e não voltes
Felicidade me deste outrora
Vivo em vários passados constantes
Quero cair num poço
Quero morrer num fosso
Todas estas vozes calar
Para mais um dia ficar
Tornar-me num fantasma consigo
No teu fantasma me tornei
E assim fiquei
Conquistei o meu interior
Os demônios enviei para o exterior
De tanto conviver com eles num deles me transformei
Algo que não percebia mas agora sei
Tentei fugir de mim mesmo
Mas a sombra seguia-me até à escuridão
Vou para a cama e lá fico de plantão
Já não tento fugir de mim mesmo
Nas ocas e secas lagrimas que choro
Um quadro elaboro
O teu rosto já desfocado
As memorias vão se partindo bocado por bocado
A tua presença ainda sinto
Nos mais negros dias de luz
O meu coração no escuro pus
Paro, penso e reflito
Só precisas do ar que respiras,
Só precisas do ar que respiras.
Para viver com certeza
Convivo com a tristeza
No fundo bati e ainda cá estou
"Quantos dias ele aguentou?"
Todos os dias do friorento verão
Todos os dias amenos do inverno
Como algo partido e inútil me verão
Vivo um diário inferno
Porque é que não te vais embora?
Afasta-te do meu ser e não voltes
Felicidade me deste outrora
Vivo em vários passados constantes
Quero cair num poço
Quero morrer num fosso
Todas estas vozes calar
Para mais um dia ficar
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