segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Num mundo em que as escolhas são muitas, a liberdade é condicionalmente limitada e o ruído é demasiado, instala-se confusão em cada um de nós. Pensamos que somos livres, temos opções de escolha e somos independentes. A verdade está subentendida na nossa realidade. Com isto digo que a liberdade é limitada pois ao contrário do que pensamos involuntariamente, estamos engaiolados pelas leis, críticas, sociedade e acima de tudo, nós próprios. Somos livres de fazer o que desejarmos se não formos contra os requisitos impostos pela sociedade. Se tentamos ser algo considerado impossível somos vistos como malucos, se pensarmos de forma diferente somos errados, se agimos de forma correcta e verdadeira somos ingenuos. Podemos escolher o que comer, quando comer, onde comer mas não como comer. Somos livres de vestirmos o que desejar-mos mas não de ser-mos chamados de "diferentes" ou "estranhos". Na sociedade que em vivemos somos realmente livres em escolhas mínimas. Vivemos numa sociedade onde rótulos são postos nas pessoas. Olha o "anormal", olha o "giro", "olha o tímido". O engraçado é que nós não escolhemos com o que nos rotulam. Somos cada vez mais aquilo que os outros queiram que nós sejamos e não aquilo que queremos ser. Queremos ter uma profissão que provenha sustento a nós próprios e à nossa família. Queremos dinheiro. Dinheiro traz felicidade. Mas trará mesmo? Poderá uma felicidade temporária ser superior a uma felicidade eterna? Estudar, Estudar, Estudar, Trabalhar. São nos impostos certos requisitos e certos estandartes que temos que cumprir. Compramos objectos, ficamos felizes. Compramos entretenimento. Será? Não. O entretenimento tal como a felicidade é um efeito secundário de uma acção. De uma concretização. A verdadeira felicidade provém de agirmos como achamos correcto. De fazer algo que nós torne úteis. De ajudarmos os outros sem receber nada em troca.
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