quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

o vento vem,

o vento vai,

o vento tira,

o vento dá.


estranha vontade em querer ser o que sou,

pelo menos uma vez.


pensei que o podia ser contigo,

acreditei que fosses gostar de o que represento.


e o vento vem,

o vento tira...


os sonhos, mortos,

o amor, manchado.


triste desilusão esta que carrego,

gigante mágoa amarga.


talvez um dia aprenda,

e não me deixe iludir.


se pudesse voltar atrás,

nunca teria aceite o beijo envenenado,

que só carregava má intenção.

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