Não me visites nos sonhos,
Tu que pintas as paredes tu do meu quarto de
roxo,
Tu, sim tu que transcendes o espaço e o tempo
que nos circunda.
As coisas acontecem de forma aleatória,
Torno-me um pouco mais maleável,
Para que aceite melhor aquilo que não escolho.
Voa alto,
Afunda-te no meu pensamento,
E deixa-me sem me avisares.
Sou apenas só mais um,
Mais um prego no caixão,
Que te acolherá no termino da vida.
Por isso, sê tu mesma,
Pois és tudo aquilo com que sonhei,
Tudo aquilo que sonho e sonharei.