Ondas batem-me aos ouvidos
Destino cruel o dos introvertidos
Neste mundo onde o pensamento manda
Vista degradante que me lembra a minha varanda
A minha mente é uma prisão
Nesta prisão não se prendem humanos, prende-se-me o coração
No meio de multidões
No meio de mil e uma respirações
O meu olhar vai ao teu encontro
Um belo futuro te conto
E assim o coração bate. quase morto
Duas almas unidas no desencontro
Passa-se o tempo
Colhem-se as lágrimas
Gritos de vozes inanimadas
Criou-se um contratempo
Do tempo somos vitimas
Calam-se as vozes esgotadas
Penso e repenso
Cair e levantar
A lei da vida a trabalhar
Histórias de amor? Dispenso
Quando na minha mente filmes passam
O meu corpo adormece e para o sonho embarco
Sei que não passa de uma alucinação
Por muito mal que lhe façam
A maré não vai partir este barco
O nome da sua âncora é determinação
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