sábado, 4 de junho de 2016

O tempo passa mas pouco muda
Vejo tudo mas na realidade pouco vejo
A vida do lobo solitário prevejo
Estico os braços à procura de ajuda

Os grandes desertos que são os meus olhos
O grande oceano que é a minha mente
Ela já nem me mente
Da pura realidade estou ciente
Infelicidades trago aos molhos

Agora grito lágrimas
E choro palavras
À volta dos meus olhos crescem olheiras
Da realidade somos vitimas

O que conclui foi aquilo que previ
Para ti me abri
Para mim me fechei
O amargo futuro alcançarei



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