Viver para esquecer
Ou esquecer para viver
Questiono-me constantemente
A minha mente a mim me mente
Tento nos outros procurar conforto
Tento ser verdadeiro e honesto
Navego pelo mar que chamo vida semimorto
Os meus sentimentos a ti empresto
Sendo a escuridão superior à luz
Fui eu que na escuridão me pus
Tento sair dela frequentemente
Convivo com ela diariamente
Por saber a dor de ser traído
Por saber a dor de ser esquecido
Quero que saibas que mais portas se abrirão
A dor e solidão no passado ficarão
A vida é feita de amargura
Para um dia darmos valor ao que temos
Para um dia termos o que queremos
Talvez um dia possamos tirar a armadura
Que todos os dias usamos
Que todos os dias tiramos
Uns aos outros nos usamos
Uns aos outros nos matamos
Espero que no futuro que persigas,
Que não te faltem amigas,
Embora quase todas sejam putas
Nem todas são umas brutas
Uma flor no meio de muitas
Essas flores distintas
Já quase extintas
Bonitas
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