segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

 A distância vem
Quando a tristeza ela obtém
Abraça-me até o medo passar
Dificilmente consigo respirar
Preciso que me apanhes
O coração me preenches

Ao dizer a verdade
Assim a escondes
Escondo-me até me encontres
Encontrado assim a única realidade
Em que eu te amo
E tu me amas
Somos um só ramo
Vão ardendo as nossas chamas

Talvez um dia essas mesmas se apaguem
Talvez um dia essas mesmas aumentem
E consumam tudo aquilo que agora nos separa
Tudo aquilo que nos para
De dizermos honestamente a verdade
Sem jogos e peripécias
Talvez ai alcancemos a liberdade
E com a ajuda das chamas, voemos
Sem pensando de todo nas consequências
De um dia perdermos a nossa beldade

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Sentir mais que isso era impossível
Pensava eu inexperiente
Ao te ver dormir inocentemente 
Poderá alguém chegar ao teu nível?

Sentir o meu coração bater
Com o ouvir da tua respiração
Com o teu ser, viver
Com o bater do coração, sentir emoção

É sempre assim quando te vejo
É sempre assim quando nos meus sonhos te beijo
Posso agora dizer que presenciei
E a olhar para um anjo sonhei
Nada de verdade
Os sonhos tornaram-se a realidade
O momento vivi
E a tua calma absorvi

Gostava de poder voltar atrás no tempo
E parar o tempo no momento
Em que aos céus subi com o vento
Viver não deveria ser um passatempo

Sempre que tento algo contigo
Relembro-me de como é ser teu amigo
Temo a rejeição
Algo sem definição
Não querer à flor as pétalas tirar
E ao mesmo tempo com ela sempre ficar
Contigo ficar sem nada mudar
Amar sem o passado recordar